O retrocesso da educação no Governo Sheila Lemos e o desmonte do futuro em Vitória da Conquista

SIMMP

Redação

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A recente divulgação dos índices do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) deixou clara uma verdade que o Governo Sheila Lemos tentou esconder com números maquiados e promessas vazias. Com uma nota de 5.6 nos anos iniciais e um alarmante 4.1 nos anos finais, a educação em Vitória da Conquista enfrenta um cenário de crise aguda, amplificado pela incompetência e negligência da atual administração municipal.

É importante destacar que a nota de 5.6 nos anos iniciais não representa avanço algum, uma vez que essa meta já havia sido atingida em 2021. A manutenção da nota, portanto, é um reflexo da estagnação, não da melhoria. Por outro lado, a queda na pontuação dos anos finais, que desceu de 5.1 para 4.1, é um verdadeiro retrocesso. É inaceitável que um município que já alcançava notas acima da média, agora veja uma redução tão significativa. Esta queda revela um retrato sombrio da realidade enfrentada por nossas escolas.

Diversos fatores contribuem para essa situação desesperadora: algumas salas de aula pequenas e superlotadas como a Escola Municipal Carlos Santana, infraestrutura precária como extensão da Escola Municipal Péricles Gusmão Régis, um cenário de transporte inadequado, reformas intermináveis e merenda escolar insuficiente são apenas alguns exemplos. A falta de condições mínimas para o exercício da profissão do professor entre outras e o abandono sistemático das necessidades das unidades de ensino são evidências claras da negligência por parte da Secretaria Municipal de Educação (Smed) bem como do Governo Municipal.

A situação é agravada pela aprovação da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2024, que cortou 72 milhões de reais do orçamento da educação. Esses recursos eram cruciais para atividades de recuperação e reforço, especialmente para os alunos mais afetados durante a pandemia. A falta de investimento não só comprometeu a recuperação educacional, como também evidenciou a incapacidade do Governo Municipal de gerenciar adequadamente os recursos disponíveis.

As formações continuadas oferecidas pelo são inadequadas e desatualizadas, não considerando as realidades específicas de cada unidade escolar. Além disso, a administração de Sheila Lemos e do Secretário Edgard Larry junto ao seu Coordenador do Núcleo Pedagógico Ronilson Ferreira, tem se mostrado completamente desinteressada em dialogar com o Simmp e em atender às demandas dos professores. A gestão atual é caracterizada por um verdadeiro declínio na administração pública, visível nas reformas superficiais e na falta de comprometimento com a melhoria real das condições de ensino.

A situação das escolas continua deplorável, com apenas duas novas construções, a Escola Municipal Antonia Cavalcante, no bairro Cruzeiro e a Escola Municipal Otaviano Salgado, no povoado de Campo Formoso, no Distrito de Iguá, enquanto outras reformas realizadas foram apenas paliativas e não resolveram os problemas estruturais existentes. O exemplo mais gritante é a Centro Municipal de Educação Infantil (CMei) Prascóvia Menezes, também no Distrito de Iguá, única em toda extensão do campo, onde a falta de espaço e infraestrutura adequada compromete o trabalho dos professores e o aprendizado dos alunos.

A recente decisão de retirar o incentivo para Atividade Complementar (A.C.) dos professores, justificando-se a baixa nota das escolas, é um ataque direto àqueles que já trabalham em condições adversas. A retirada do incentivo sem aviso prévio, juntamente com a falta de estrutura adequada para a realização das atividades, é uma punição injusta que só serve para penalizar ainda mais a categoria.

Como afirma a Presidente do Simmp, professora Eliane Nascimento, a verdadeira medida de sucesso na educação vai além das notas do Ideb. É essencial garantir que os alunos recebam um aprendizado significativo, que permita a formação de cidadãos autônomos e críticos. A educação deve preparar nossos jovens para a vida, e não apenas para provas.

O cenário atual é um claro reflexo da falência do Governo Sheila Lemos em priorizar e investir na educação. O Simmp continuará a lutar por melhorias reais e por um sistema educacional que realmente atenda às necessidades de nossos alunos e professores. É hora de exigir mudanças substanciais e colocar a educação de volta na agenda política, com o respeito e o investimento que ela merece.

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